30 maio 2011

Rigatone Decepcione

Em 5 de maio, postei uma receita de "Rigatone Recheado" e disse que a experimentaria qualquer dia. Esse dia foi ontem, domingo.

Já tinha as azeitonas pretas e outros ingredientes. No sábado comprei o frango, mas não encontrei o macarrão (tipo caneloni, que pudesse ser recheado). Uma alternativa foi levar massa de lazanha que não precisava ser cozida. Eu enrolaria o recheio no formato do caneloni. Pronto. Mãos à massa!

Meu primeiro obstáculo foi com as azeitonas: eram com caroço! Uma a uma, retirei os caroços para dar as 3 xícaras de azeitonas picadas que a receita pedia.

O segundo obstáculo foi passar pelo liquidificador os peitos de frango em cubos com as azeitonas e o presunto. Não disseram para colocar nenhum líquido. O "trem" não funcionava. Resultado: tive que fazer "a prestações" -- um pouquinho de cada vez, para que não cobrisse as lâminas do liquidificador. Teria dado certinho com um processador de alimentos que, infelizmente não tenho. A bagunça estava feita! Consegui a pasta do recheio! Agora era tarde demais para desistir...

Ao preparar o molho, me dei conta de que havia utilizado todas as azeitonas pretas no recheio, ao invés de reservar uma xícara para o molho... (Será que estou "desaprendendo" a cozinhar?)

Recheio pronto (Só utilizei metade, pois os peitos de frango eram enormes...). Molho pronto. Enrolei na massa de lazanha, intercalei com o molho, queijo por cima e forno.

Hora do almoço. Receita nova à mesa. Cheiro bom. Na primeira garfada, marido mastiga um caroço de azeitona... Ups!
Hoje (sim, comemos de novo no almoço...), quando finalmente perguntei-lhe o que achou do prato, com muito tato respondeu: "Diferente!" (tradução: "não gostei tanto quanto outras receitas que você já fez, mas não quero que fique ofendida").

Ofendida? Não. Decepcionada com o resultado depois de tanto trabalho, sim. Ainda farei uma adaptação da receita quando criar coragem. Mas enquanto isso não acontece, na memória do meu paladar ficou um "Rigatone Decepcione", que, com toda certeza, também faz parte do tropeçando e aprendendo. :D

27 maio 2011

Doença Diabólica

Depressão é uma doença diabólica pois, 
assim como o diabo, ela mente. 
Ela envolve o cérebro com uma manta negra
e rouba de suas vítimas a saúde, 
a alegria 
e a esperança.

Mas há esperança. Se você sofre de depressão ou algum outro transtorno que tem drenado sua vida de cor e alegria, você pode melhorar. 

Será necessário esforço, mesmo quando não tiver forças para continuar. 
Pode levar tempo, mesmo quando parecer que o tempo está se esgotando.
Pode ser necessário a ajuda de outras pessoas, quer sejam médicos, familiares ou amigos.

"Depressão não é o aniquilamento da alma e pode ser vencida." 
(William Styron, "Darkness Visible")


"Eu me alegrarei e regozijarei na tua benignidade, pois tens visto a minha aflição, conheceste as angústias de minha alma, ...." (Salmo 31)
"Por que estás abatida, ó minha alma? por que te perturbas dentro em mim? Espera em Deus, pois ainda o louvarei, a ele, meu auxílio e Deus meu." (Salmo 42)

(Texto acima traduzido do livro "Everything You Need to Know About Prozac", de Jeffrey M.Jonas, M.D., e Ron Schaumburg)

23 maio 2011

Lição de uma foto


Tirei esta foto a algum tempo atrás e já nem me lembro exatamente onde foi . Às vezes gosto de fotografar coisas diferentes, que nem mesmo apresentem motivos específicos para serem fotografadas. Algo chamou-me a atenção aqui.

Seria o fato de duas casas, lado a lado, pintadas da mesma cor? Uma possui pedras na parte inferior e, na outra, a parede é lisa. Na casa da esquerda, a janela é mais baixa do que a da direita. Uma delas possui porão, com uma pequena abertura para a calçada.

Podemos observar também as pedras bicolores formando desenhos fora do ordinário na calçada já tão antiga, quase uma obra de arte. O calçadeiro exerceu paciência nesse trabalho.

O que mais me chamou a atenção nessa foto está ali, na divisa entre as casas, em meio às pedras e paredes. Aquela pequena planta, sozinha, contrariando tudo à sua volta. Não é azul, nem cor da calçada; não está camuflada no ambiente. Não é dura e nem fria como as pedras... mas diferente de tudo à sua volta: é verde, é delicada, é uma vida que insiste.

Preciso aprender com ela. Quando as circunstâncias são duras, ásperas, secas, desinteressantes, apáticas, ou mesmo sem esperança, preciso ser diferente, persistente e perseverante na fé, na esperança e na vontade de viver. 

Não sei se aquela planta chegou a crescer. Não sei se morreu por falta d'água, ou se alguém talvez a tenha arrancado e jogado fora. Não sei o que me reserva o futuro, mas Deus sabe. Para ele, valho muito mais que uma planta. Se minha vida estiver nas mãos dele, posso confiar e seguir adiante.
  
"Cria em mim, ó Deus, um coração puro, e renova dentro em mim um espírito inabalável."(Salmo 51:10)



Segunda-feira

Quem não se lembra de Karen Carpenter cantando "Rainy Days and Mondays" (Dias chuvosos e Segundas-feiras)?

Hoje é segunda-feira, mas preciso admitir que não importa o dia da semana, faça chuva ou faça sol, sempre fico triste quando ouço essa música . Não é por menos. A letra fala de alguém que se sente melancólica, esquisita, sem alegria, sem ânimo para continuar, sem direção. Fala de alguém que busca o amor.

Karen cantava, de acordo com as palavras da canção, que precisava correr em busca de quem realmente a amasse, muito provavelmente referindo-se ao amor romântico.  Então eu me pergunto: será que ela chegou a conhecer o amor de Deus? Se o tivesse conhecido, teriam sido essas as palavras que cantaria? Teriam sido esses seus sentimentos? Teria sido tão trágico o seu fim?  Karen sofria de anorexia nervosa e depressão. Faleceu de parada cardíaca aos 32 anos de idade. Seu coração literalmente não aguentou.

Senhor, quantas de nós já experimentamos do teu amor e vivemos como se nunca tivéssemos ouvido falar dele? Quais têm sido as palavras de nossa canção de vida?

"Nisto consiste o amor, não em que nós tenhamos amado a Deus, mas em que ele nos amou, e enviou o seu Filho como propiciação pelos nossos pecados" (I João 4:10). João também escreveu: "E nós conhecemos e cremos o amor que Deus nos tem. Deus é amor, e aquele que permanece no amor permanece em Deus, e Deus, nele." (4:16) e "Nós amamos porque ele nos amou primeiro." (4:19).

Não precisamos correr atrás de quem nos ame. Deus nos ama! E ele nos busca!
"E eu, Senhor, que espero? Tu és a minha esperança." (Sl 39:7 - palavras do rei Davi)

Embora seja natural sentir tristeza (ainda mais ouvindo essa música!) não há realmente razão para "permanecer" triste. Hoje é segunda-feira e não posso perder tempo -- há um cesto abarrotado de roupa suja aguardando providência!




Rainy Days And Mondays  
Tradução


Falo sozinha e me sinto velha
Às vezes, tenho vontade de desistir
Nada parece se encaixar
Fico por aí, franzindo a testa
Dias chuvosos e segundas-feiras sempre me entristecem

Isso que eu tenho era chamado de "fossa"
Não há nada realmente errado, mas me sinto uma estranha
Ando por aí, como um palhaço solitário
Dias chuvosos e segundas-feiras sempre me entristecem

É engraçado, mas parece que sempre acabo aqui, com você
É bom saber que alguém me ama
É engraçado, mas parece ser a única coisa a fazer
Correr e achar quem realmente me ame

O que sinto agora já aconteceu outras vezes
Não preciso desabafar, já sabemos do que se trata
Fico por aí, franzindo a testa
Dias chuvosos e segundas-feiras sempre me entristecem

 

http://www.youtube.com/watch?v=W9icQFa5avA&feature=related
http://www.youtube.com/watch?v=dPmbT5XC-q0

17 maio 2011

Procuram-se boas maneiras!



Algumas semanas atrás meu marido e eu saímos para tomar o café da manhã. De vez em quando gostamos de passar esse tempo juntos, fora de casa, especialmente aos domingos. Geralmente procuramos uma padaria onde há lugar para sentar, de onde podemos observar o movimento da rua. Neste dia decidimos caminhar até um hotel próximo de casa.

Entramos no saguão, nos identificamos, pedimos informação à recepcionista e tomamos o elevador até o andar designado, juntamente com uma funcionária que estava indo para o mesmo andar.

Chegando ao local onde serviam o café, a porta do elevador abriu-se. Duas mulheres com duas crianças conversavam animadamente, esperando para tomar o mesmo elevador. A funcionária do hotel saiu primeiro e eu comecei a sair logo atrás dela. Ao mesmo tempo em que saíamos, as outras mulheres, com as crianças, entraram, espremendo-se entre nós e a lateral da porta, atropelando meu marido, que vinha logo atrás de mim...

Nem se deram conta do que estava acontecendo. Continuando a conversar, entraram, a porta fechou-se e foram-se. Eu e ele nos entreolhamos, boquiabertos, quase não acreditando no que acabara de acontecer.

Este é apenas um pequeno exemplo de fatos que acontecem todos os dias, quando as pessoas mostram como não sabem se comportar em (nossa) sociedade. (No trânsito, então, nem se fala...) Se os adultos se comportam dessa maneira, como poderão os filhos agir de outra forma? Até que ponto estamos conscientes de nossas próprias boas maneiras ou da falta delas?

Chame de bons modos, boas maneiras, etiqueta ou até mesmo de “cidadania”! Mas que saudades de outros tempos!


 E, POR FAVOR,
AGUARDE SUA VÊZ!


E você? Passou por alguma experiência desse tipo recentemente?

Quatro Regras da Modéstia

Fazia algum tempo que não assistia à MTV, mas fiquei boquiaberto. Não dava para acreditar na sensualidade e decadência que presenciava. Finalmente, Gail e eu tivemos que desligar a TV. Não dava mais para continuar assistindo.”

Michael Hyatt, entre outros detalhes, fala sobre a falta de modéstia exibida por muitas das artistas participantes naquela noite (MVA – a premiação de vídeos musicais) e de como aquela experiência o deixou triste, especialmente por ser pai de cinco filhas!

Onde estavam os pais daquelas moças?”, escreve ele. “Será que ninguém jamais ensinou a elas o conceito de modéstia? Ou todos os homens de suas vidas simplesmente as exploraram como objetos sexuais?”

Depois, então, menciona quatro regras que ensinou às filhas desde pequenas e na dificuldade de serem sempre seguidas à risca, pois a cultura moderna exerce uma influência poderosa na maneira de nos vestirmos. Como ele mesmo disse, não se trata de ficar medindo o comprimento das saias e nem o tamanho do decote, mas parâmetros simples para serem seguidos no dia a dia.

Aqui estão as quatro regras para se vestir com modéstia:
  
1
    Se entra ou sai com dificuldade, 
provavelmente não é modesto.

   2
Se é necessário cuidado para sentar-se ou abaixar-se,
provavelmente não é modesto.

3
Se as pessoas olham para qualquer parte do seu corpo
antes de olhar para o seu rosto,
provavelmente não é modesto.

4
Se puder ver as partes mais íntimas do seu corpo
ou o formato dessas partes,
provavelmente não é modesto.


Michael termina o artigo: “Se concordar com a utilidade destas regras, passe-as adiante para as jovens que conhece. Evidentemente, muitas não estão recebendo a mensagem em outro lugar.

Ah! Eu amo esse cara! :D 

Michael Hyatt (na foto ao lado com sua esposa, Gail) é o presidente da Thomas Nelson Publishers, a maior empresa de publicações cristãs no mundo e a sétima maior empresa de comércio de publicação de livro nos Estados Unidos da América. 

O artigo pode ser lido na íntegra através do link:

http://michaelhyatt.com/whatever-happened-to-modesty.html 


(A foto no início  é do MTV Awards  de 2010.)


P.S.

Meu marido adicionou uma quinta regra às  quatro acima:

"Se tiver que ficar constantemente puxando para cima ou para baixo, provavelmente não é modesto".

E não é que ele tem toda razão?  

13 maio 2011

Pensamento Ocupado

Vivemos em uma época onde todo tipo de informação nos alcança, queiramos ou não. Temos os diferentes noticiários na TV, por exemplo, ao quais podemos assistir não só em casa, como também em consultórios médicos e certos lugares públicos, além dos jornais e revistas. O rádio do nosso carro está sempre ligado em uma emissora de notícias. Para quem utiliza a internet como eu, temos notícias do Brasil e do mundo inteiro na ponta dos dedos! Sem contar informações por e-mail, blogs, sites de relacionamento,  tweeter, etc.

O mundo encolheu! 
Podemos saber o que acontece em vários lugares do mundo 
ao mesmo tempo.


Infelizmente, se formos categorizar as notícias que nos chegam, veremos que 99% é ruim:

Mortes
assassinatos 
roubos
ataques terroristas
catástrofes naturais
devastações
guerras
corrupção
violência de todo tipo
imoralidade
injustiça
pobreza
miséria
 opressão
o fim dos bons costumes
o injusto levando vantagem
 o homem rejeitando a Deus.

Chega!
Você já entendeu.

Há dias em que sou de tal forma invadida por informações desse tipo que fico sobrecarregada, angustiada, onde um sentimento de desespero toma conta de mim, ao ponto de quase me paralizar e me impedir de exercer minhas funções normais do dia a dia. Chego a evitar os jornais e certos programas na TV durante algum tempo.

Então preciso voltar a Romanos 12:2 -


E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, ...
 
Para proteger meu pensamento desses ataques diários, preciso renovar minha mente, a cada dia. Preciso ocupar meu pensamento com coisas boas e o que tem me ajudado é a Palavra de Deus. Não disponho de última tecnologia: o velho "walkman" e a Bíblia em cassetes ainda funcionam. Muitas vezes, lá no fundo do quintal, é assim que começo o dia: uma caneca de café nas mãos e os fones no ouvido.

Finalmente, irmãos, tudo o que é 
verdadeiro
respeitável
justo
puro
amável
de boa fama
se alguma virtude há
e se algum louvor existe
seja isso o que ocupe o vosso pensamento.
(Filipenses 4:8)

Assim, quando a angústia e o desespero retornarem, verão o aviso: 

10 maio 2011

Casos de Família

Foi difícil confirmar minha presença e depois acordar no dia seguinte sabendo o que me esperava. Todo aquele estresse era causado pelo fato de que a família estaria se reunindo para um almoço em comemoração ao Dia das Mães.

Não me entenda mal. Amo meus familiares. Mas parece que, com o passar do tempo, são poucas as coisas que temos em comum. A distância que nos separa não é apenas física e nossas reuniões não trazem mais alegria... Me causa tristeza ver como, longe do verdadeiro caminho, levam a vida com tantos problemas, muitos deles frutos das escolhas erradas. Não foi falta de saber a verdade, nem de ouvir conselhos e nem das tantas orações em favor deles.

O almoço estava bom, mas as conversas superficiais. Talvez por isso ninguém brigou com ninguém... Quando trouxeram mais cerveja, sabíamos que era hora de voltar. Já aguentei muita embriaguez no passado. Meu pai era alcoólatra.

Acho que minha mãe ficou feliz, reunindo todos os filhos em casa. Houve um pequeno preço a pagar: tive que engolir o meu orgulho e aquele egoísmo de querer ficar em casa, sentindo-me infeliz por estar longe dos filhos naquele dia. Foi a coisa certa: fazer por ela o que, se fosse o caso, gostaria que meus filhos fizessem por mim.

"Mais bem-aventurado é dar que receber"- Atos 20:35

08 maio 2011

Dia das Mães e Pequenas Misses



Trocentos canais na TV por assinatura e NADA de bom para se assistir! Já passou por isso?

Estava sonolenta, surfando pelos canais, quando algo chamou minha atenção: a mãe, “tirava” as sobrancelhas da filha. Até aí tudo bem. Só que a filha não tinha mais que cinco anos de idade! O nome do programa: Pequenas Misses. Fui vencida pela curiosidade.

- Filha, qual dos vestidos você quer usar? O vermelho ou o cor-de-rosa?
- Ah, eu quero o rosa!
- Muito bem! Você ficará linda com o vestido rosa!
- E qual das fotos você mais gosta? Esta aqui? Ah, esta também? E aquela ali, também? Tá bom, ficamos com todas elas.
A mãe, depois, virando-se para a câmera:
- Todo ano gastamos cerca de 7 mil dólares com os concursos. Mas, vale a pena. Ela já ganhou vários. E todo o dinheiro é dela, para gastar com o que ela quiser!

A câmera agora está na casa de outra família. A mãe, com os olhos brilhando, cheia de entusiasmo, mostra as coroas de Miss que a filha de cinco anos já ganhou: concursos nacionais, estaduais, etc, etc. Depois leva a menina para ensaiar para o próximo concurso.
- Isso mesmo, dê um grande sorriso... isso... olhe para os jurados. Agora pare, dê uma balançadinha. Mais, mais um pouco. Ah... mas você pode fazer melhor do que isso. Vamos lá, de novo, comece tudo de novo....

Uma terceira concorrente escolhe apliques para o cabelo. O correio entrega um pacote.
- Ah, olha só! diz a mãe. Chegou a sua prótese!
A menina já havia perdido um dentinho da arcada superior, mas isso não seria um problema: uma prótese da arcada superior inteira, colocada por cima dos dentes naturais, devolveu o charme do sorriso! A irmãzinha, uns dois anos mais nova, observa tudo.
Nesta casa, são duas as crianças que participam de concursos de beleza. A mãe diz que as meninas gostam muito e que enquanto elas quiserem, vai incentiva-las.
- Elas possuem opinião forte, sabem o que querem e eu faço tudo que elas pedem.

É certo que as meninas pareciam gostar de tudo aquilo, mas era óbvio que o maior entusiasmo e empolgação não vinha delas: as mães é quem estavam se realizando! Você tem filhas? Eu só tive meninos. Muitas e muitas vezes dei graças ao Senhor por me ter dado meninos, embora por muito tempo eu quisesse ter tido uma menina.

Me preocupou ver como aquelas pequenas estão sendo criadas. Já desde tenra infância são atiradas no mundo competitivo, onde o que vale é a aparência, os meios para convencer, chamar a atenção, lucrar com a beleza. Será que estão aprendendo o valor do caráter, da simplicidade e daquilo que somos no interior?

Cada uma de nós é valiosa para Deus! Nossas filhas podem não ser candidatas a um concurso infantil de beleza, mas, como são preciosas! E quão grande é a nossa responsabilidade de as criarmos para serem jovens e mulheres que andem nos caminhos do Senhor, que o temam e que estejam preparadas para a vida que as espera! Neste dia, quando muitos louvores, homenagens e presentes são dirigidos às mães, lembre-se da grande tarefa que tem nas mãos.

Acabei cochilando e perdi o concurso. Talvez tenha sido melhor assim. Estava me envolvendo demais com tudo aquilo! 


P.S. Hoje,13 de maio de 2011, vimos uma reportagem sobre uma mãe aplicando injeções de botox na própria filha! Você pode ler aqui (copie e cole no seu navegador):
http://g1.globo.com/bom-dia-brasil/noticia/2011/05/mae-aplica-botox-na-propria-filha-de-8-anos-nos-estados-unidos.html

06 maio 2011

Controlando ações e atitudes

 
Você age diante das circunstâncias? 
Ou simplesmente reage a elas?  

A natureza humana é assim: estamos perpetuamente reagindo aos outros. Veja, por exemplo, duas crianças pequenas brincando: uma delas enfia o dedo no olho da outra. Depois, a outra enfia o dedo no olho da primeira. Logo, estão batendo uma na outra! Estão reagindo ao que cada uma fêz. Infelizmente muitas crianças tornam-se adultos e continuam do mesmo jeito: são "reagentes".

Mas como posso evitar de ser um perpétuo reagente negativo?

Primeiramente, é necessário tomar o controle de minhas ações e atitudes preparando-me de antemão. Se estiver ciente de como ajo diante de uma determinada circunstância, é mais provável que não reaja a ela.

A Palavra de Deus claramente nos mostra como devemos e não devemos agir. Romanos 12:14-21 nos diz para:

não amaldiçoar,
não sermos orgulhosos, 
não sermos sábios aos nossos próprios olhos, 
não pagar o mal com o mal, 
não nos vingarmos, 
não nos deixarmos vencer pelo mal mas vencê-lo com o bem.

Como devemos agir? Lucas 6:37 nos diz para:

fazer o bem,
abençoar,
orar,
amar
e perdoar nossos inimigos.

É assim que devo agir para com os outros! (Mas como é difícil...) Isso não quer dizer que nunca irei reagir negativamente, mas se estiver preparada, conseguirei lidar com a situação. (Preciso urgentemente controlar minhas ações e atitudes!)

Em seguida, é necessário parar de culpar as circunstâncias e os outros pelo meu comportamento negativo. A gente adora colocar a culpa nos pais, no marido, ou em outra pessoa, por termos ficado iradas, por exemplo. Isto precisa acabar. Eu preciso assumir a responsabilidade por aquilo que sou, pelo meu comportamento, e por minhas ações e atitudes, senão, continuarei reagindo à vida, às circunstâncias e às pessoas. Minha vida se tornará miserável!

É necessário ter o controle dos pensamentos. Podemos ser nosso maior "encorajador" ou maior "desencorajador". O que é que geralmente penso? Será que me coloco lá embaixo? Ou será que tento me motivar? Muito se fala sobre a administração do tempo, mas é de grande importância a administração do pensamento

É necessário sempre me encorajar no Senhor. Não posso fugir de mim mesma e também sei que não posso depender de outra pessoa (amigas ou mesmo meu marido!) para encontrar encorajamento. Preciso ser meu próprio encorajador. Algumas ideias para isso:

1. fazer um álbum com passagens das Escrituras que me encoragem, me desafiem e me guiem (uma ótima oportunidade para se aprender a fazer scrapbooking!)
2. memorizar versículos bíblicos (plastificar versículos e colocá-los em lugares visíveis pela casa, para ajudar na memorização.
3. colocar quadros decorativos com versículos pela casa.

Nas diversas fases da vida, enfrentaremos solidão e sofrimento e precisamos estar preparadas. Assim, quando a dificuldade aparecer, estaremos fortes no Senhor, fiéis a Ele e não precisaremos depender de outras pessoas para nos encorajar.
Outra lição que preciso aprender: é necessário manter o foco nas responsabilidades da minha vida no presente momento. Uma vez que estejam definidas e aceitas, conseguirei evitar muita luta e insatisfação, frustração e solidão. Focalizar nas atuais responsabilidades também me impedirá de negligenciar as pessoas e as coisas que estão sob minha responsabilidade.

~.*>=*=<*.~

Esta postagem é uma tradução e adaptação de um capítulo do livro "A Woman and Her God" (Uma Mulher e Seu Deus), de Beth Moore e outras colaboradoras. O trecho que deu origem a esta postagem é de autoria de Kathleen Hart.

05 maio 2011

Rigatone recheado com frango e azeitona

Quero experimentar esta receita um dias desses. Parece ser muito boa.

Ingredientes:
* 250 g de macarrão tipo rigatone
* 3 peitos de frango cozidos e cortados em cubos
* 100 g de presunto cozido
* 3 xícaras (chá) de azeitona preta picada
* 2 colheres (sopa) de manteiga ou azeite
* 1 tablete de caldo de galinha
* 1 cebola picada
* 1 tomate picado
* 1/2 pimentão picado
* 1 e 1/2 xícara (chá) de molho de tomate
* pimenta-do-reino a gosto
* 1/2 xícara (chá) de água
* 1 caixinha de creme de leite (200g)
* 1/2 xícara (chá) de cheiro-verde
* 100 g de queijo mussarela
Acessório: saco de confeitar

Modo de Preparo:
Cozinhe o macarrão por oito minutos e reserve.
Junte o frango, o presunto e 2 xíc.(chá) de azeitona. Bata tudo no liquidificador e reserve.
Em uma panela, derreta a manteiga com o caldo de galinha, refogue a cebola, o tomate, o pimentão e o restante da azeitona. Acrescente o molho de tomate e a pimenta. Adicione a água e deixe ferver. Junte o creme de leite e o cheiro-verde. Cozinhe por cinco minutos.
Com o saco de confeitar, recheie cada rigatone com o creme de frango e presunto.
Em um refratário, coloque um pouco do molho e disponha a massa. Intercale camadas de massa e de molho. Cubra com a mussarela e leve ao forno preaquecido a 180 graus para gratinar. 
Sirva quente.

(da revista Ana Maria, de 29/maio/2009, ed.416, nr.659)

02 maio 2011

Honra a teu pai e a tua mãe (que é o primeiro mandamento com promessa), para que te vá bem, e sejas de longa vida sobre a terra.” – Efésios 6:2

Estamos em maio e neste mes teremos em nossa igreja uma série de pregações direcionadas à família. No culto de ontem à noite, o pregador traçou o perfil da família brasileira, mostrando todas as “desestruturações” existentes. Foi uma imagem dura de se ver, especialmente quando nos conscientizamos de que essa é a realidade e não apenas um filme fabricado; uma realidade que se faz presente fora e dentro de nossas igrejas!

Sei como ser mãe é tão difícil muitas vezes, especialmente quando se tenta criá-los de acordo com o que a Bíblia ensina. São tantos os obstáculos, tantas as provações e tão fácil de se entregar ao desânimo e perder o enfoque...  

 Quando os filhos entram na adolescência, parece que os problemas atingem um clímax!  É aquela “fase entre fases”, quando não são mais crianças e querem se livrar da autoridade e do controle dos pais. As batalhas travadas dentro de casa acontecem quase que diariamente. Porém, é tão injusto e desnecessário (e por que não: antibíblico!) que, por causa desses conflitos, continuemos a ferir aqueles que mais amamos.

Sabemos que nós, como mães, não somos perfeitas. Sabemos também que nossos filhos não são perfeitos. Contudo, em meio a toda essa imperfeição, nenhuma mãe, em nenhum momento, deveria ouvir: “Mãe, você só me decepciona!”.


A mensagem de ontem pode ser encontrada no link:

01 maio 2011

"Irmã...quem"?

Certa vez, em tom de brincadeira, disse a uma pessoa da igreja que meu nome não era “Irmã”. Já estava um tanto cansada de ouvir coisas do tipo “Bom dia, irmã”, “Oi, irmã”, “Como vai a irmã?”, “Tudo bem, irmã?”. Chata como sou, precisava fazer alguma coisa. A pessoa me conhecia, então, com todo respeito, pedi-lhe que me chamasse pelo nome.

Não sei como você se sente quanto a isto. Sei que somos membros de uma mesma família (espiritual) e que somos irmãos e irmãs em Cristo, porém cada um de nós é um indivíduo com nome próprio. Falando-se de nossa família “terrena”,  se telefono para uma de minhas irmãs, não digo “Oi, irmã Janice! Como vão as coisas?”. Simplesmente a chamo pelo nome, sem qualquer título.

Seria uma razão talvez o fato de não nos conhecermos e assim não corremos o risco de nos enganarmos ou mesmo a vergonha de não sabermos o nome uns dos outros? Isso às vezes acontece comigo, especialmente com pessoas que quase nunca vejo.

Para mim é importante ter uma identidade. É tão bom ser conhecida e chamada pelo nome! O Salmo 147:4 diz que até mesmo as estrelas são chamadas pelo nome! “(O Senhor) Conta o número das estrelas, chamando-as todas pelos seus nomes.” Achei interessante também que João pede a Gaio para saudar os amigos, nome por nome, em 3João 15.

Será que estou remando contra a maré? Depois de ter feito aquele pedido, qual não foi minha surpresa quando, na próxima vez, fui chamada de “Madre Rejane”! Aquela pessoa, claro, havia levado tudo na brincadeira!

Alguma coisa te incomoda, dentro da nossa grande família?