10 dezembro 2012

WWJD?

"What Would Jesus Do?"

Lembro-me de quando surgiu esse movimento, anos atrás, nos Estados Unidos da América. Até mesmo ganhei uma correntinha com um pingente com a gravação WWJD.

Ah, se pudéssemos sempre nos lembrar dessa pergunta antes de fazermos certas coisas, dizermos certas palavras, ou irmos a certos lugares! O que faria Jesus em nosso lugar?

Paulo nos dá excelente conselhos em sua carta aos Efésios:

"Isto, portanto, digo, ... que não mais andeis como também andam os gentios, ... os quais ... se entregaram à dissolução para, com avidez, cometerem toda sorte de impureza." (Ef.4:17-19)

"Mas não foi assim que aprendestes a Cristo, ... e nele fostes instruídos,... no sentido de que ... vos despojeis do velho homem, que se corrompe segundo as concupiscências do engano, ... e vos revistais do novo homem, criado segundo Deus, em justiça e retidão procedentes da verdade." (v.20-24)

"E não entristeçais o Espírito de Deus, no qual fostes selados para o dia da redenção." (v. 30)

"Pois outrora éreis trevas, porém agora sois luz no Senhor; andai como filhos da luz... ." (5:8)

"E não sejais cúmplices nas obras infrutíferas das trevas; antes, porém, reprovai-as." (v.11)

"... não vos torneis insensatos, mas procurai compreender qual a vontade do Senhor." (v.17)

Uma pessoa a quem quero muito bem pretende participar de um evento que, sem sombra de dúvida, entristecerá o Espírito de Deus. Mas como dizer para não ir, sem estar interferindo em sua vida? 

'Senhor, é agora também que preciso da tua ajuda, e do teu agir. Peço-lhe que, segundo a tua boa vontade, efetue "o querer e o realizar" na vida de J., para que não venha a se colocar em situação de perigo para sua fé, já tão abalada e vulnerável...'


09 dezembro 2012

Rir: o Melhor Remédio?

Quando comecei a consultar com meu atual neurologista, o Dr. C. atendia em uma clínica na cidade onde moramos. Com o tempo, porém, ele passou a atender em outra cidade, a cerca de 17Km de distância (uma pequena viagem de uns 30-40 minutos), ficando mais trabalhoso conseguir as receitas mensais de minha medicação. Mas, como já estava acostumada com ele e ele conhecia bem o meu caso, achei melhor continuar.

Com o remédio chegando ao fim, liguei na clínica e fiz o pedido para três receitas: a do mes atual e outras duas, para os meses seguintes. Isso me pouparia duas viagens!

No dia previsto telefonei na clínica para ter certeza de que as receitas estavam prontas. Só então fiz a "viagem", em horário de menos congestionamento. Quem me conhece sabe que não gosto de dirigir e que me perco com facilidade em lugares aonde não vou com frequência...

Chegando na clínica peguei as receitas, conferi a medicação, dosagem e datas. Tudo certo. Voltei, indo diretamente à farmácia. Grande foi minha surpresa quando a farmacêutica me disse que não poderia me vender o medicamento! Motivo: faltava o carimbo do médico. Olhei as outras duas receitas: devidamente carimbadas... mas por já estarem datadas, não poderia substituir aquela sem carimbo.

Coragem! Refiz o mesmo caminho, voltando à clínica. Só que as atendentes não possuíam o carimbo do médico e, naquele dia, ele só havia atendido pela manhã.

Deram-me amostras grátis suficentes para uma semana. Enquanto isso a receita seria carimbada no próximo dia e depois enviada pelo correio. Tudo certo. Voltei para casa. Nessa altura o trânsito já havia aumentado, mas cheguei sem problemas.

Os dias se passaram, inclusive um feriado. Continuei verificando a correspondência. Nada. Cheguei a telefonar na clínica, onde me confirmaram que havia sido colocada no correio.

Enquanto escrevo, tenho medicação para apenas mais 1 dia. E isso porque de uns 4 dias para cá passei a tomar 1 cápsula ao dia ao invés de 2! Aquela receita PRECISA chegar até amanhã, senão... estarei em maiores apuros.

Tudo bem, pode rir. Não ficarei zangada. Até eu tenho vontade de rir da minha situação. Dizem que rir é o melhor remédio. Mas, será? Acho que nessa situação, dar gargalhadas não resolverá o problema. Estou convencida de que, no meu caso, o melhor remédio ainda é aquele que comprarei com a receita da qual não se sabe o paradeiro e nem se vai chegar...

(P.S. - Na terça-feira, 11/12, no final da tarde, havia um envelope pardo na caixinha do correio. Dentro dele, aquela mesma folha de papel, agora com o precioso carimbo.)

05 dezembro 2012

Me perdoa?

Alguns de meus maiores tropeços não acontecem por causa de meus pés e, sim, por causa de minhas mãos.

Na verdade, eu deveria dizer que acontecem por causa de minha língua, mas, como na maioria das vezes minhas palavras assumem a forma digitada, daí a razão de dizer "mãos" (dedos).

Algum tempo atrás fiz algo que achei que seria o certo. Fui diretamente a uma pessoa, irmã na fé, e fiz-lhe (escrevi-lhe) uma pergunta sobre um assunto que já a algum tempo me inquietava. Isso a deixou tão zangada, a ponto de excluir-me de sua lista de amigos... 

'Tá vendo? Estragou tudo...

O pior veio depois -- aquele arrependimento, o dever de pedir perdão, o medo de ser rejeitada. Contudo, fiz o que deveria ser feito. Pedi, digitalmente..., que me perdoasse e até ofereci de fazê-lo pessoalmente, mas nada ouvi, nada recebi como retorno.

Ninguém pode ser forçado a perdoar quem quer que seja. Mas somos ensinados a perdoar, assim como Deus nos tem perdoado. Sabendo que fiz o correto, agora me resta acalmar meu coração e esperar que a outra parte envolvida também reconheça o que lhe cabe ser feito.

"Senhor, mostre-me onde tenho errado e dê-me a coragem de reconhecer meus erros, pedir perdão a quem seja necessário, e que eu possa aprender a não cometer os mesmos erros novamente."