13 agosto 2011

A Bússola de Ouro

Essa semana recebi um repasse de e-mail convocando os cristãos no Brasil a não irem ao cinema assistir ao filme "A Bússola de Ouro".

Não é minha intenção fazer propaganda do filme, dos livros e nem do autor, mas achei interessante o que descobri em minha pesquisa.

Philip Pullman, nascido em 1946, é um escritor britânico ateu que escreveu a trilogia Fronteiras do Universo (assim traduzido no Brasil) ou Mundos Paralelos (tradução em Portugal) que já recebeu vários prêmios de literatura no mundo. A Bússola de Ouro (ou Os Reinos do Norte - em Portugal) é o primeiro livro da série.

**************
A trilogia conta a estória de uma menina que mora em Oxford, em uma realidade alternativa. Lyra é uma mentirosa compulsiva e suas mentiras a envolvem nas ações más dos adultos da faculdade. Os adultos perseguem as crianças, tirando deles toda a sua imaginação, que depois usam para alimentar máquinas de guerra em um ataque contra Deus. Porém, conforme a trilogia avança, nossa simpatia muda e nós acabamos torcendo pelos matadores de Deus.

Pullman regularmente admite e até “se gaba” que sua série é um ataque flagrante e calculado ao cristianismo. Também declara que a escreveu para neutralizar a influência de C.S. Lewis (As Crônicas de Nárnia). E, sim, a fantasia alternativa de Pullman é escrita para crianças.

Gene Edward Veith (World) nos adverte sobre essa nova série de fantasia e escreve: "a objeção real do Sr. Pullman aos livros infantis de Lewis é que são ‘propaganda para a causa da religião na qual ele acreditava’, isto é, que são livros cristãos. É verdade que Lewis destina suas estórias para ensinar o cristianismo às crianças, embora certamente sejam mais do que mera ‘propaganda’. A ironia é que as estórias infantis do Sr. Pullman realmente são propaganda para a sua religião, ou seja, um ateísmo militante e um tanto místico."

Em breve, um Deus fraco e covarde vai ser derrubado em um cinema perto de você. O herói e a heroína vão para o Jardim do Éden e comer a maçã será o triunfo deles. As crianças vão assistir de olhos arregalados.

Tendo sido atraído e encantado com o primeiro volume, fiquei ferido pela forma como a estória tornou-se mesquinha e mal-intencionada ... Com a conclusão da trilogia, a caracterização, a sutileza, o humor e a fantasia são todas deixadas de lado para que Pullman possa pregar o seu próprio anti-evangelho. Isso não é arte. 
****************

Philip Pullman rejeitou comparações de sua trilogia com a de J.R.R. Tolkien (O Senhor dos Anéis) e afirmou: "O que estou fazendo é completamente diferente. Tolkien teria odiado." E disse ainda: "Estou tentando minar as bases da fé cristã."
(Interessante como ele não tenta minar as bases da fé muçulmana... é muito mais fácil atacar o cristianismo!)

Com certeza esse filme deixará os cristãos bastante chateados e até mesmo revoltados (eu, facilmente me incluiria neste grupo!).

Mas, qual será a resposta a este problema?
* Fazer boicote ao filme?
* Incentivar a queima desses livros - como fazem algumas igrejas radicais?
* Impedir nossos filhos de irem ao cinema?
* Fazer vídeos ou repassar e-mail criticando o autor?
* Ler os livros para os filhos e explicar-lhes a visão de mundo do Sr.Pullman?
* Divulgar este problema e alertar os cristãos?

O fato é que a curiosidade levará muitos de nós às salas de cinema... mas, de qualquer forma, precisamos nos preparar para enfrentar mais uma "onda" da moda cinematográfica que já glorificou bruxos e feiticeiros (Harry Porter) e  recentemente o vampirismo (Crepúsculo)...

Outro site, em português, com mais informações:
http://www.chamada.com.br/mensagens/bussola_de_ouro.html

Um comentário:

Anônimo disse...

Gostei do artigo foi muito edificante para mim e realmente gostaria que muitos crisãos se preocupasse com o que lê ou vê. Este artigo precisa ser publica em um local a qual vários crstãos possam tomar "conciência " das coisas.
Valeu!