
Temos um pequeno quintal nos fundos da casa e, pensando no milho, semeei um pacotinho. As sementes germinaram, soltaram as primeiras folhinhas e foram crescendo. Arranquei o mato que surgia, aguei quando necessário, rearrumei a terra em volta de cada pé e enxotava os gatos para não mastigarem as folhinhas novas...
Mais tarde apareceram as flores - aquela parte de cima - que as abelhas visitavam diariamente. Depois, vi surgirem as pequenas espigas, com os "cabelinhos" saindo da ponta. Acompanhei quase que diariamente o crescimento do meu "milharal"!
Um belo dia fui examinar mais de perto e vi que algo estava errado. Descobri que as espigas, ainda novas, estavam cobertas de insetos: "joaninhas", "maria-fedidas", uns outros pretinhos e, pior: lagartas na parte de cima delas!
Fui de espiga em espiga, retirando os insetos invasores que não tinham permissão para atacar o meu milho! Quiz falar palavrão, xingar. Fiquei furiosa. Esmaguei com prazer aquelas lagartas. Depois gastei um tubo de veneno spray contra os demais insetos.
Enquanto isso tudo acontecia, lembrei-me de outra pessoa que ficou furiosa com um "verme" que havia estragado uma planta: Jonas. Eu havia ficado quase tão furiosa quanto ele! Claro, não pedi para morrer... mas entendi porque se sentiu irado e até lhe dei razão! Contudo, Deus quiz ensinar uma lição a Jonas através daquele incidente. Jonas teve compaixão daquela planta, mas não se importava nem um pouco com os habitantes de Nínive.
Em Jonas 4:11 Deus diz: "... e não hei eu de ter compaixão da grande cidade de Nínive em que há mais de cento e vinte mil pessoas, que não sabem discernir entre a mão direita e a mão esquerda, e também muitos animais?". Ouvi certa vez um pregador dizer que essas 120 mil pessoas poderiam ser crianças, já que não sabiam a diferença entre uma mão e outra, mas isso não vem ao caso. O importante é que Deus queria salvar os habitantes daquela cidade.

Vivemos em um mundo doente, cheio de pragas e lagartas que atacam nossa vida espiritual e ferem nossas emoções. Se não batalharmos para combatê-las não vamos crescer e nunca chegaremos a uma boa colheita.
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